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Qual o poder que uma imagem possui? Que força, simpatia ou fascínio se guarda em uma figura? Quanto consegue abranger um desenho? Mais que informar, qual função dos nosso códigos visuais de comunicação? Além estética, que significados carregam? O Itinerário “Desenho, Gravura e Símbolos Culturais” partirá dessas indagações para vasculhar um tanto do universo gráfico e visual das linguagens imagéticas humanas. Os enigmáticos hieróglifos Egípcios, os conceituais Adinkras africanos, a geometria linear da arte indígena Marajoara, as criaturas vivamente estilizadas dos Maias e Astecas, o misticismo das pinturas corporais e tatuagens Maori, enfim, volta ao mundo via traço que roteiriza um Itinerário próprio.
Queremos as representações legítimas e as apresentações verdadeiras nesse percurso. O jeito de cada um e cada uma, de cada origem, de cada gênero, de cada alma. A imagem como representação do que pensamos, do que somos, e do que podemos ser. Passeando por distintas manifestações artísticas, para cada etapa cultural, empreenderemos uma técnica / prática: desenho, xilogravura, carimbo, facilitação gráfica, stencil, caligrafia ou cartaz, por exemplo. Para cada sacada visual, uma técnica que comtemple a visão, a versão, a projeção imagética autoral, individual ou coletiva.
A fotografia é uma importante ferramenta de comunicação, porém nem sempre conseguimos compreender o que querem nos comunicar. Assim em muitas vezes, quando decidimos registrar o mundo, passamos a reproduzir clichês e não pensamos no ato de registrar.
Neste itinerário a partir da técnica fotográfica procuramos resgatar a relação existente entre nós, as imagens e a consciência. Para este aprendizado iremos estudar o universo teórico da fotografia, que abrange o histórico da técnica e conceitos do fenômeno da formação da imagem. E nas práticas fotográficas desenvolveremos o nosso olhar para o mundo que nos cerca utilizando ferramentas tais como: balanço de branco, controle de luminosidade, grades de composição entre outros.
No término do semestre produziremos uma exposição coletiva com os trabalhos desenvolvidos durante a disciplina e será possível perceberemos a mudança na forma de olhar e registrar o mundo.
Atualmente muito se fala sobre sustentabilidade, sua a importância no mundo, e ela pode ser vista em vários setores e de diversas maneiras, entre elas nos temos a dos alimentos, o modo com que é feito o aproveitamento e a importância de um boa alimentação, afinal somos o que comemos. O projeto, será desenvolvido no formato de oficina. Falaremos sobre o aproveitamento de algumas frutas e legumes, para assim ter todos os benefícios que eles nos oferecem. A oficina será dividida em três partes, no primeiro momento, teremos a teoria, será realizada uma explicação geral sobre frutas, nutrição, época de safra e curiosidades. Apresentando a turma os alimentos e o que poderemos preparar com eles. No segundo momento teremos a prática, mas conhecida como “mão na massa”, separados por grupos irão desenvolver receitas utilizando o alimento escolhido e enfatizando o AIA (aproveitamento Integral do Alimento.)
Para finalizar, teremos a apresentação de cada preparo e degustação.
A oficina tem por objetivo conscientizar adolescentes e jovens em suas escolhas, e ensina-los a preparação de pratos saudáveis, nutritivos e com baixa custo. Levando o conhecimento para suas casas, e assim beneficiando toda a família, que poderá adquirir hábitos alimentarem mais saudáveis e acessíveis a todos.
Mecânica e Motores: do projeto à construção” é uma eletiva prática – que nesse módulo – vem como a proposta de idealizar, projetar, planejar e construir um Mini Kart movido a pedais. O curso está inserido na lógica do STEAM, dessa forma, envolve habilidades e saberes das áreas de: Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. Os alunos mergulharão no universo das práticas construtivas por meio do aprendizado da utilização de ferramentas normalmente presentes em oficinas ou em cursos de engenharia. Habilidades como: criatividade, pensamento crítico e trabalho em equipe serão cruciais para o desenvolvimento do projeto.
Apesar de serem termos que estão muito em pauta recentemente, poucas pessoas tem conhecimento de que existe uma ciência voltada especificamente para o estudo de comportamento e bem-estar animal e acabam sendo influenciadas por informações equivocadas, que são muitas vezes disseminadas nas redes sociais e até mesmo pela imprensa. Essa ciência busca diversos indicadores e ferramentas para compreender como funcionam os mecanismos de aprendizagem dos animais, a comunicação por meio da linguagem corporal, a capacidade cognitiva, os estados afetivos, as formas de avaliação de presença de dor, as necessidades básicas, os comportamentos anormais, as relações entre humanos e outros animais além das questões éticas envolvidas.
Entender estas questões não apenas contribui para melhorar os níveis de bem-estar dos animais, como também permite uma melhor convivência entre humanos e animais de diversas espécies. Ao longo da disciplina iremos entender como os animais aprendem, como entender a linguagem corporal deles, como lidar com comportamentos indesejados, trazendo mais segurança às pessoas; redução dos índices de abandono e maus tratos de animais; diminuição dos riscos de acidentes com animais; e fortalecimento da comunicação, parceria e experiências positivas e gratificantes com seus animais.
Muitos destes temas são multidisciplinares, podendo ser aprofundados conhecimentos que são utilizados em diversas profissões, como medicina veterinária, psicologia, biologia, pedagogia e muito mais.
Nesta eletiva, você é convidado a ser protagonista. Aqui, vamos investigar como aprendemos e quais são as origens das dificuldades que enfrentamos em algumas disciplinas. Será que realmente existem essas dificuldades? O que podemos fazer para superá-las? Para guiar nossa exploração, voltaremos nosso olhar para a matemática, buscando identificar e analisar os padrões, estratégias e conceitos matemáticos que já fazem parte do nosso cotidiano, muitas vezes sem que percebamos. Como podemos comunicar esses padrões e ideias matemáticas de forma clara e acessível?
Ao longo das aulas, incentivaremos a comunicação matemática através da construção de narrativas e da troca de experiências, garantindo que você esteja ativamente engajado no processo de aprendizagem e tenha a oportunidade de compartilhar suas próprias percepções. Acredito que o pensamento matemático é uma habilidade natural, que nos permite organizar e categorizar o mundo ao nosso redor, utilizando padrões, repetições e generalizações. No entanto, muitas vezes a forma como aprendemos matemática pode causar confusão entre o entendimento e a linguagem, fazendo com que essa disciplina pareça distante e desconectada da nossa realidade, tornando-a, assim, sem sentido.
Com isso em mente, esta eletiva busca reconectar você com suas intuições e vivências, estimulando a identificação de padrões no cotidiano e as estratégias que você utiliza para resolver problemas. Essa abordagem permitirá que você descubra e valorize suas próprias habilidades matemáticas, além de desenvolver sua capacidade de comunicação — um aspecto essencial no ambiente escolar de hoje. Através de desafios variados, você será convidado a articular seus pensamentos de maneira coesa, promovendo uma verdadeira exploração do conhecimento matemático em contextos que lhe são familiares.
Uma viagem pelo Brasil e Mundo através de acontecimentos esportivos – protagonizados por atletas ou praticantes; treinadores, equipes e torcedores - que revelam temas e debates essenciais da atualidade.
Reflexão sobre temas vitais da vida em sociedade a partir do esporte:
Valorização das minorias x racismo, xenofobia e preconceito de gênero; igualdade e valorização da mulher x machismo e misoginia; inclusão e valorização dos atletas deficientes x capacitismo; inclusão social através do esporte; respeito e equilíbrio com a natureza x ameaças ao meio-ambiente; relação entre o apoio ao esporte e sua prática com a saúde física e mental; esporte x sedentarismo e vida virtual; fair play x doping, jogo bruto e corrupção; esporte como educação e cultura; entre outros.
Atenção especial às lições de vida e exemplos do esporte para as nossas vidas, como mostram os valores olímpicos e paralímpicos: amizade, respeito, excelência, coragem, determinação, inspiração e igualdade.
Como diferentes mídias – jornalísticas, culturais e sociais – apresentam e discutem esses temas da sociedade/vida, que afloram durante experiências e eventos esportivos.
Análise das melhores produções jornalísticas esportivas – da TV, streaming, jornais, sites e podcasts; de produções culturais sobre o esporte, como documentários, filmes, séries e livros; e dos melhores perfis esportivos das mídias sociais.
Criação pelos alunos de um produto midiático sobre esporte: um mini documentário em vídeo, fanzine impresso ou série temática em vídeo ou textos/imagens para as redes sociais, a partir de temas escolhidos por duplas ou trios, que envolvam o esporte refletindo sobre a vida em sociedade.
Você já parou para pensar que só existe a ideia de “negros” porque existe a de “brancos”? E que se existe a “raça negra” é porque também existe a “raça branca”? Muitas vezes somos conduzidos a pensar ou que “raças não existem”, ou que se existem só afeta um “outro”, que não sou eu e que eu não tenho muito a ver com isso.
Por que será que na cultura ocidental e, propriamente, na sociedade brasileira, fomos educados a identificar o negro, o indígena e o asiático como seres sociais racializados, e muitas vezes aprendemos a ignorar que o branco também carrega o mesmo componente de racialidade?
Por fim nos perguntamos, não é este um momento histórico oportuno para problematizar a racialidade oculta na branquitude, reconhecendo a existência de um “pacto da branquitude”, composto de inúmeras suas vantagens e privilégios (simbólicos e materiais) adquiridos e mantidos em nossa sociedade desde a colonização? Não seria um momento também oportuno de revisitar o lugar de destaque atribuído ao negro como um ser “sem história”, “sem legado” e “sem protagonismo” em nossa sociedade?